[continuação]
Participação em Cursos/Palestras Ampliando a reflexão sobre minha formação, creio ser interessante fazer algumas considerações quanto às atividades de que participei na condição de aluno, e que vão além da formação oferecida pela escola/academia. O primeiro curso de que me lembro ter participado voluntária e conscientemente (e, com este critério, deixo de fora o curso de preparação para a 1a Comunhão, uma vez que era feito mais por influência social e familiar, sem tanta consciência pessoal) foi o de Treinamento de Trabalho de Grupo/TTG - Dinâmica de Grupo, promovido pelo SESC (através do movimento JUCA-Juventude, Cultura e Artes), em Barra Bonita, realizado durante as férias de julho de 1971, no período de 13 a 17. O segundo, foi o TLC (Treinamento de Liderança Cristã) para jovens (chamado Toloquinho), promovido pela igreja matriz de São Bernardo do Campo (Paróquia de N. S. da Boa Viagem), entre 16 e 18 de junho de 1972. O terceiro foi o encontro de jovens CVC (Caminho, Vocação e Cristianismo), de 27 a 29 de abril de 1973 (estes encontros da Igreja Católica normalmente começavam na 6a feira à noite e tinham seu encerramento, aberto aos familiares e amigos, no domingo à noite). Depois destes, e fazendo um breve balanço, vejo que foram centenas os eventos de que participei, alguns dos quais já me referi anteriormente. Algumas situações, embora em contextos bem diferentes, e sem que eu tiver a menor intenção, remetem-me àquela historinha infantil Curiosidade Premiada; cito dois exemplos. Fui fazer o Cevam por interesse em questões teológicas; uma das disciplinas tratava da metodologia da catequese e estudamos algumas coisas sobre o desenvolvimento infantil, o papel do lúdico, etc. Uns amigos e eu ficamos sabendo de um curso que seria dado sobre alfabetização lúdica na Faculdade de Moema; fomos fazer. Lá conheci o Prof. Paulo Nunes de Almeida, um dos criadores desta metodologia. Algum tempo depois, no final de 1980, encontrei-me por acaso com o Prof. Paulo, e ele informou-me que o Colégio Moema precisava de professor; lá fui eu fazer entrevista e consegui o emprego. Outra situação: no final de 1981, o Prof. Floriano Tescarolo, numa das suas aulas no Cevam, comentou de um encontro que haveria sobre educação, o que me mobilizou, já que estava atuando como professor e sentia os desafios da prática. Lá conheci o Prof. Luiz Pierre, que convidou-me para trabalhar no Instituto Imaculada Conceição (IMACO).
O Despertar para a Escrita Analisando meus escritos, posso dizer que nasci para a escrita (espontânea, reflexiva; antes, tinha apenas as redações na escola ou os bilhetinhos para as meninas) em 1972, aos 16 anos. O elemento disparador foi o Toloquinho; é dali que tenho (pelo menos no estágio atual da pesquisa nos meus arquivos) os primeiros escritos, as primeiras reflexões existenciais (quem sou eu, qual o sentido da vida, como fazer a vontade de Deus). Até então, minha curiosidade estava voltada para questões da Ciência, no interior de casa (um brinquedo tipo telégrafo que papai trouxe para meu irmão quando foi buscar avião nos EUA pela primeira vez; meus experimentos com flutuação de objetos no tanque d’água; com eletricidade: a corda do violão da minha irmã sendo usada como condutor para tornar minha Kombi, tipo Matchbox, “elétrica” - dá para imaginar o curto-circuito que foi...;, meus kits de experiências Os Cientistas da FUNBEC; bússola, imã, lupa, microscópio, Laboratório Químico Juvenil). A partir de então, todo um universo novo se descortinava —tanto minha subjetividade quanto minha relação com o mundo— e me desafiava a atribuir sentido. E a escrita era uma necessidade. Pelos meus Cadernos de Redação da ETI, dá para perceber que não era um aluno brilhante na produção de texto. Pelo contrário. É certo que a Profa. Maria Célia (Graçinha) era um tanto enérgica, mas isto acabou ajudando na melhoria da minha forma de expressão. |
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